quarta-feira, 28 de agosto de 2024

John Mark McMillan- Borderland

Com este álbum, John Mark consegue ultrapassar as barreiras da música cristã, conseguindo alcançar pessoas que gostam de uma boa música, com um estilo que mistura folk, rock e também o southern rock, com letras que trazem profundidade, com a proeza de dizerem tantas coisas sem precisar apelar ou ficar repetindo refrãos sem parar. Existe todo um contexto e história por trás de cada letra, com o vocalista conseguindo transmitir o que se passa dentro de si e de tantas pessoas. O disco "Borderland" é criativo, bem produzido e com uma sonoridade muito boa e bem produzida. Podemos dizer que John Mark McMillan não permanece apenas na bolha cristã, mas atinge outras áreas da musica.


Para manter o estilo que fez ele aparecer no mundo da música, temos um folk com "Holy ghost", falando sobre a necessidade do Espirito Santo em nossas vidas. Temos uma letra mais complexa com "Love at the end", que fala sobre encontrar o amor no fim do mundo. A gyitarra entra em cena com "Gun/Napoleon", quando temos uma analogia com os ataques que Napoleão fazia na guerra com a força do amor que vem de Deus. A adoração aparece com "Future/Past", ao dizer que Deus é o nosso passado e o nosso futuro, nosso primeiro e ultimo. Uma verdadeira declaração de amor ao Senhor, sem fazer uso de palavras repetidas. A música que traz o título do disco, "Borderland" é um rock mais agitado, com aposttas nos riffs de guitarra. A letra é um pedido de socorro para Jesus, um pedido para ser ensinado como viver. A voz de John Mark é muito boa, conseguindo se unir muito bem com o formato de suas melodias e canções, que ganham aqui nesse álbum mais solidez e certa gordura musical.

Seguimos com a análise dessa ótima produção com a música "Couting on", que é mais lenta e reflexiva, mas muito bem produzida, dizendo que conta com Deus nos momentos difíceis de sua vida. John não esconde os seus medos e monstros internos ao cantar "Monster talk", que trata exatamente disso, dos pensamentos profundos e as vezes ruins que temos, dos nossos medos internos. É uma canção que une muito bem a melodia e voz de John com toda produção musical. A nostalgia da juventude aparece com "Tongues of fire", que é um retrato de quando era mais jovem, quando ele falava em línguas em orações com amigos, e não tinham medo de nada. "Silver shore" é bonita e não deve nada para nenhuma canção secular, buscando passar a mensagem de que existe esperança mesmo em dias onde existem leões e fogo ao redor de nós. O clima de adoração e entrega ao Senhor volta a aparecer de forma mais clara no fim do disco, primeiro com "Hearts run", falando que possui uma sede intensa por Deus, e depois com "Visceral", sendo sobre o amor de Deus por nós.

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