terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Até o último homem

Quando são lançados filmes sobre guerras, diversos contextos e panos de fundo são mostrados através da linha narrativa de combate. Podemos ver mensagens sobre companheirismo, lealdade e sobre perseverança. Em "Até o último homem" temos a reunião de diversos assuntos positivos, mostrando que a força não esta nos músculos, mas na motivação para se fazer aquilo que é preciso fazer. Neste filme dirigido por Mel Gibson, o diretor busca mostrar os horrores da guerra, mas que em meio a ela é possível mostrar valores importantes para a humanidade, como a disposição de salvar o próximo, sendo uma metáfora para a vida cristã, quando somos chamados para usar nossas vidas para salvar o próximo.


A trama traz o ótimo ator Andrew Garfield como protagonista. O seu personagem se chama Desmond Doss, que é um jovem que vive na zona rural da Virginia, que é membro da igreja adventista. Um dos mandamentos que rege a sua vida é o "Não mataras", motivado após quase matar o irmão quando criança por acidente. Durante sua vida, Desmond buscou ser um pacifista, preferindo não entrar em conflitos e guerras. O jovem se forma como um médico, mas vê a sua vida mudar quando os Estados Unidos são atacados em Peal Harbor. Com isso, os americanos entram de cabeça na segunda guerra mundial, e o protagonista sente o encargo de entrar para o exercito, para servir como médico. Existe um contexto dramático, onde o pai do jovem fica aflito pela escolha do filho, e na área sentimental, Doss se casa com Dorothy, uma mulher por quem havia se apaixonado. Indo para o exército acompanhamos o jovem pacifista tendo que lidar com os treinamentos e os colegas de equipe, que não entendem bem os princípios que Desmond segue.

Quando a infantaria que Doss serve vai para a guerra, eles são conduzidos para a batalha de Okinawa, contra os japoneses. É então que vemos os terrores da guerra. Enquanto mortes acontecem, Doss busca salvar os companheiros, medicando eles e resgatando os feridos, ganhando assim respeito da sua equipe como médico. O filme chega no seu clímax quando a infantaria inicia o ataque contra os japoneses. Antes da partida porém, Doss é solicitado para fazer uma oração pela equipe. É sensacional vemos que esse homem fez a diferença, ao trazer Deus para o centro da batalha, para que houvesse proteção a todos. Na dura batalha muitos americanos são feridos, mas Doss não desiste dos seus amigos, salvando diversos deles, mesmo com sua vida sendo colocada em perigo. É emocionante vermos o encargo dele por salvar vidas, não querendo deixar ninguém para trás. Esse filme é baseado e fatos reais, sendo muito bem produzido por Mel Gibson, com uma linda mensagem. Feliz é aquele que entendeu que não deve viver uma vida egoísta, mas que vive para o próximo. Como cristão, não podemos deixar ninguém ir ao inferno, buscando pregar e ganhar vidas. Doss viveu isso em meio a uma guerra, mas nós vivemos isso em nosso dia a dia, onde não podemos deixar ninguém para trás, buscando salvar até o último homem.

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