quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Martin Luther King Jr., lutando contra a desigualdade racial

Viver nos Estados Unidos não foi fácil para tantos negros nos séculos passados, com o país chegando a situações de muito conflitos. Naqueles anos existia uma desigualdade racial muito forte, com os EUA sendo dividido entre brancos e negros, com tudo sendo separado e um racismo muito forte tomando conta daquela nação. Os banheiros eram separados, os restaurantes divididos, os transportes públicos possuíam lugares separados ara negros e brancos. Além disso, existia muita violência e mortes por conta do racismo. É nesse contexto que Martin Luther King Jr. viveu, buscando lutar contra o racismo não com violência, mas com a pacificação. Mesmo com muitas criticas, Martin marcou a sua geração, vivendo com os padrões da palavra de Deus.


King nasceu em 1929, em Atlanta, sendo filho de pastores de uma igreja batista, vendo o seu pai pregar a palavra de Deus e também não aceitar a desigualdade racial na cidade. Após passar por uma crise de fé, ele aceitou o sacrifício de Jesus na cruz, vivendo então como um cristão, ingressando anos depois no ministério, tendo uma admiração pelo evangelho social, onde poderia ajudar pessoas e seus problemas com desigualdade e pobreza. De 1954 a 1959, Martin foi pastor da igreja batista Avenida Dexter, para depois passar oito anos sendo um pastor assistente na igreja do seu pai. O próximo passo de Martin foi de sair da convenção batista nacional, para formar a convenção batista nacional progressiva, junto com outros pastores. Enquanto isso, os EUA passavam por muitos conflitos raciais, como por exemplo o caso de Rosa Parks em 1955, quando ela se recusou a ceder o seu lugar no ônibus para uma pessoa branca. King então liderou o boicote aos ônibus da cidade, e mesmo sendo preso nas manifestações, se tornou uma figura nacional de luta contra o racismo no país.

Em 1957, Martin e outros lideres formaram  a conferencia da liderança cristã do sul, com o objetivo de defenderem as igrejas negras do país, buscando conduzir protestos não violentos. Martin crescia em influencia no país, escrevendo livros e fazendo a sua voz ser ouvida em toda a nação. Aos poucos, ele também começava a ter inimigos, que não concordavam com aquilo que ele pregava. Mesmo quando havia conflitos, Martin seguia pregando que o melhor caminho era o pacifismo, sem querer brigas ou quebrar a cidade para ser ouvido, buscando seguir os passos de Jesus. O próprio FBI começou a investigar Martin Luther King Jr, com alegações de que ele poderia estar ligado ao comunismo. Mas Martin sabia que isso tudo era devido a estar incomodando aqueles que não queriam que os negros tivessem uma voz maior e importante no país. Martin Luther atravessou o país com suas marchas contra o racismo, como na cidade de Selma. Ele também fez um discurso importante em Nova Iorque em 1964. Um dos momentos mais importantes de sua vida foi quando ele discursou o seu famoso sermão "I have a dream" em Washington. Essa marcha cooperou para a implementação da lei dos direitos civis nos EUA. King também se opôs fortemente contra  guerra do Vietnã. Após ameaças e tentativas de violência, Martin acabou sendo assassinado em 1968, chocando o país. O seu legado foi e de lutar contra a desigualdade racial e o racismo, buscando pregar que era importante que todos viessem a ser tratados igualmente, sempre buscando a paz ao invés da violência.

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