Rafael tinha um amigo de longa data. Seu nome era Cassio. Jogavam futebol juntos, trabalharam juntos e moravam próximos. O que Rafael não esperava era que o amigo iria se converter, ou seja, o amigo tinha virado "crente". O jovem tinha que ouvir falar da igreja em dois lugares, tanto através do amigo, como também de sua mãe, que ia na mesma igreja que o Cassio. Com o tempo, era normal Rafael saber o que era célula, batismo, culto e tantos outros nomes e louvores que tocavam dentro da sua casa. Claro que em algum momento iria surgir a pergunta:
- Vamos para a célula Rafa? - Era o convite do seu amigo, Cassio.
- Hoje não da mano, vou para casa do meu pai - foi a resposta do Rafa
E assim foi se passando várias semanas, e sempre que se encontravam, Cassio chamava o amigo para ir até a célula, aquela reunião de jovens que se reuniam para falar sobre Deus. Mas a cada novo convite, o Rafael tinha uma desculpa nova. Um dia era ir na casa do pai, no outro era outro compromisso ou qualquer desculpa que viesse a aparecer para que não tivesse que ir para a tal de célula. Enquanto isso, Cassio ia cada vez mais se aprofundando na vida da igreja, participando da célula, tendo as suas experiências com Deus.
Alguns meses se passaram, e então como que de repente, um sentimento começou a surgir dentro do coração do Rafael. Uma vontade de ir na célula começou a surgir. Então, os dois amigos vieram a se encontrar na rua novamente, e dessa vez foi o Rafa que pediu para ir na célula.
- Mano, ainda existe aquela célula que você falou?
- Sim, é de quinta-feira Rafa - respondeu Cassio - bora?
- Então, acho que vou sim. Mas deixa eu te falar. Eu vou somente uma única vez, não fica me chamando toda hora. E mais uma coisa, não fica me fazendo pergunta durante a célula e não me chame para ir no culto.
Conforme o combinado, na quinta-feira, Cassio foi buscar Rafa em casa e juntos foram para a célula. Ao chegar no local, estavam ali diversos jovens. Após a brincadeira chamada quebra-gelo, tocaram duas canções no período de louvor. "Grande é o Senhor" e em seguida "Altos montes". Rafa já ia se soltando e participou tanto das brincadeiras como também do período de louvor. Foi na segunda canção que tudo se encaixou, o motivo e estar ali se revelou para Rafa. Como uma voz dentro de si, surgia um pensamento:
Nenhum comentário:
Postar um comentário